quarta-feira, 14 de março de 2012

Aos seus pés

Seus pés estão acostumados
a verem inúmeros fatos
Vidas nascem,
mitos morrem
Choro e riso se misturam
comédia e drama dormem juntos
sob o céu de ouro
E chegou o medo
Não temeu e logo partiu
Veio a ansiedade
(mas não o desespero, este não cabia ali!)
Surpreendentemente sorriu
o corpo desacelerou
o coração embargou
Após um beijo primeiro,
a voz voltou
E as mãos anciosas
passearam pelo inexplicável
E não aguentando mais
(em meio ao paraíso das cores)
Procuraram-se
e perderam-se
em meio ao labirinto
do nosso desejo
Reencontrei (?)
aos seus pés.