A vidádiva
dadiva
Pode acabar no divã!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Isso é sério!
Não preciso de muitas palavras
palavras roucas, vazias,
[toscas]
Não preciso de muita coisa
promessas fugidias
[repetidas]
Não preciso do universo
nem ao menos de algo submisso
Não há o por quê
[denominações]
Só quero o teu silêncio estar
[contigo]
Teu olhar basta para que meu coração
[alegre-se!]
Tua boca afaga minh'alma
Sorri teu peito para meu
[corpo]
O que é teu amor
[meu]
não consegue preencher
[linhas abstratas]
Letras desenhadas, criptografadas
[na emoção]
Cresce sério
[tu e eu]
palavras roucas, vazias,
[toscas]
Não preciso de muita coisa
promessas fugidias
[repetidas]
Não preciso do universo
nem ao menos de algo submisso
Não há o por quê
[denominações]
Só quero o teu silêncio estar
[contigo]
Teu olhar basta para que meu coração
[alegre-se!]
Tua boca afaga minh'alma
Sorri teu peito para meu
[corpo]
O que é teu amor
[meu]
não consegue preencher
[linhas abstratas]
Letras desenhadas, criptografadas
[na emoção]
Cresce sério
[tu e eu]
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Experimental
Era música
e suor
e cachaça
Era alegria
e furor
e fantasia
Era sinestesia
e simplicidade
É a poesia
que resiste
em meio à cidade
e suor
e cachaça
Era alegria
e furor
e fantasia
Era sinestesia
e simplicidade
É a poesia
que resiste
em meio à cidade
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Ser gostosa
Ser gostosa é ir além gozo
e marcar o gosto
não gasto
do sexo na boca.
Fazer delirar teu sangue
rezar a pagã tua alma
extasiar tua carne
até a morte da língua
dentro e fora....
Dentro e fora.
e marcar o gosto
não gasto
do sexo na boca.
Fazer delirar teu sangue
rezar a pagã tua alma
extasiar tua carne
até a morte da língua
dentro e fora....
Dentro e fora.
Tenderly
Vem!
E faz da minha cama poesia
Da boca
um barco pelo teu corpo
Tempestade
desejo ou loucura?
Te mordo, te chupo
Querendo talvez sugar minha parte
que desconfio que há em ti
Nossas mãos dão forma
à nossa pele
Invadem minha vulva
tuas palavras
Por instantes tu reges minha voz
e o meu silêncio
Explodo, explode
um sussurro de repente grita:
o que foi isso?
E faz da minha cama poesia
Da boca
um barco pelo teu corpo
Tempestade
desejo ou loucura?
Te mordo, te chupo
Querendo talvez sugar minha parte
que desconfio que há em ti
Nossas mãos dão forma
à nossa pele
Invadem minha vulva
tuas palavras
Por instantes tu reges minha voz
e o meu silêncio
Explodo, explode
um sussurro de repente grita:
o que foi isso?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Socialismo
Tua voz é vermelha
Meu grito avermelhou
Viva!
Rasga minha pele
(é vermelho abaixo dela)
Segue-me com teus olhos
Coma o desejo pelos meus lábios
Engula meu suspiro
PV
Meu grito avermelhou
Viva!
Rasga minha pele
(é vermelho abaixo dela)
Segue-me com teus olhos
Coma o desejo pelos meus lábios
Engula meu suspiro
PV
A pedra
A pedra estava lá
e lá vem o caminho
A pedra está lá
e lá vem o caminho
Lá vem o caminho
Cuidado
Fuja Dona Pedra!
e lá vem o caminho
A pedra está lá
e lá vem o caminho
Lá vem o caminho
Cuidado
Fuja Dona Pedra!
Rubor
Com a face ruborizada
encontrei um pelo teu na minha pele
Ainda exalava o cheiro do nosso sexo roubado
Quando as marcas da tua voz em mim
ditavam nosso movimento
E o teu olhar será de hoje em diante o depósito do meu
desejo pelo corpo teu
O segredo como fronte nos desafiou
a comer, lamber o frio
Que fazia tremer a barriga
Linda!
Na fresta da janela, a mata a nos espiar
Voa!
O céu é alto
mas desato meu medo
E amarro no passo
nossa Liberdade
Ah, o cheiro!
SerTão...
SerTão das palma
SerTão dos mandacaru
SerTão das aroeira
SerTão das alma farta
SerTão das andiroba
do umbuzeiro
do juazeiro
SerTão das viola
SerTão das fulô
Do céu claro cheio de estrela
Da lua redonda atrás da cerca
SerTão dos amô
Os amô do SerTão
Ah! Como é bão
Dar um cheiro no cangote
Um pé-de-serra no vestido
E o coração salta num pinote
SerTão...
Do sabiá
Da leucena
E do cajá
Ai meu Deus!
Queria ser o caju
Que na boca coloca tu
no SerTão.
SerTão dos mandacaru
SerTão das aroeira
SerTão das alma farta
SerTão das andiroba
do umbuzeiro
do juazeiro
SerTão das viola
SerTão das fulô
Do céu claro cheio de estrela
Da lua redonda atrás da cerca
SerTão dos amô
Os amô do SerTão
Ah! Como é bão
Dar um cheiro no cangote
Um pé-de-serra no vestido
E o coração salta num pinote
SerTão...
Do sabiá
Da leucena
E do cajá
Ai meu Deus!
Queria ser o caju
Que na boca coloca tu
no SerTão.
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