quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Rubor

Com a face ruborizada
encontrei um pelo teu na minha pele
Ainda exalava o cheiro do nosso sexo roubado
Quando as marcas da tua voz em mim
ditavam nosso movimento
E o teu olhar será de hoje em diante o depósito do meu
desejo pelo corpo teu
O segredo como fronte nos desafiou
a comer, lamber o frio 
Que fazia tremer a barriga
Linda!
Na fresta da janela, a mata a nos espiar
Voa!
O céu é alto
mas desato meu medo
E amarro no passo
nossa Liberdade
Ah, o cheiro!

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